Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 9 de 9
Filter
1.
J. bras. pneumol ; 48(2): e20210307, 2022. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1375718

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To determine whether abnormal continuous glucose monitoring (CGM) readings (hypoglycemia/hyperglycemia) can predict the onset of cystic fibrosis-related diabetes (CFRD) and/or clinical impairment (decline in BMI and/or FEV1) in pediatric patients with cystic fibrosis (CF). Methods: This was a longitudinal prospective cohort study involving CF patients without diabetes at baseline. The mean follow-up period was 3.1 years. The patients underwent 3-day CGM, performed oral glucose tolerance test (OGTT), and had FEV1 and BMI determined at baseline. OGTT, FEV1, and BMI were reassessed at the end of the follow-up period. Results: Thirty-nine CF patients (10-19 years of age) had valid CGM readings at baseline, and 34 completed the follow-up period (mean = 3.1 ± 0.5 years). None of the study variables predicted progression to CFRD or were associated with hypoglycemic events. CGM could detect glucose abnormalities not revealed by OGTT. Patients with glucose levels ≥ 140 mg/dL, as compared with those with lower levels, on CGM showed lower BMI values and z-scores at baseline-17.30 ± 3.91 kg/m2 vs. 19.42 ± 2.07 kg/m2; p = 0.043; and −1.55 ± 1.68 vs. −0.17 ± 0.88; p = 0.02, respectively-and at the end of follow-up-17.88 ± 3.63 kg/m2 vs. 19.95 ± 2.56 kg/m2; p = 0.039; and −1.65 ± 1.55 vs. −0.42 ± 1.08; p = 0.039. When comparing patients with and without CFRD, the former were found to have worse FEV1 (in % of predicted)-22.67 ± 5.03 vs. 59.58 ± 28.92; p = 0.041-and a greater decline in FEV1 (−36.00 ± 23.52 vs. −8.13 ± 17.18; p = 0.041) at the end of follow-up. Conclusions: CGM was able to identify glucose abnormalities not detected by OGTT that were related to early-stage decreases in BMI. CGM was ineffective in predicting the onset of diabetes in this CF population. Different diagnostic criteria for diabetes may be required for individuals with CF.


RESUMO Objetivo: Verificar se leituras de continuous glucose monitoring (CGM, monitoramento contínuo da glicose) anormais (hipoglicemia/hiperglicemia) podem prever o aparecimento de diabetes relacionado à fibrose cística (DRFC) e/ou comprometimento clínico (declínio do IMC e/ou do VEF1) em pacientes pediátricos com fibrose cística (FC). Métodos: Estudo de coorte longitudinal prospectivo envolvendo pacientes com FC sem diabetes no início do estudo. O tempo médio de acompanhamento foi de 3,1 anos. Os pacientes foram submetidos a CGM de três dias, teste oral de tolerância à glicose (TOTG) e medida de VEF1 e IMC no início do estudo. TOTG, VEF1 e IMC foram reavaliados ao final do acompanhamento. Resultados: Trinta e nove pacientes com FC (10-19 anos de idade) apresentaram leituras de CGM válidas no início do estudo, e 34 completaram o acompanhamento (média = 3,1 ± 0,5 anos). Nenhuma das variáveis estudadas previu evolução para DRFC ou apresentou associação com eventos hipoglicêmicos. O CGM conseguiu detectar anormalidades glicêmicas não reveladas pelo TOTG. Pacientes com níveis de glicose ≥ 140 mg/dL no CGM, comparados àqueles com níveis menores, apresentaram valores de IMC e escores z de IMC menores no início do estudo - 17,30 ± 3,91 kg/m2 vs. 19,42 ± 2,07 kg/m2; p = 0,043; e −1,55 ± 1,68 vs. −0,17 ± 0,88; p = 0,02, respectivamente - e no final do acompanhamento - 17,88 ± 3,63 kg/m2 vs. 19,95 ± 2,56 kg/m2; p = 0,039; e −1,65 ± 1,55 vs. −0,42 ± 1,08; p = 0,039. Na comparação dos pacientes com e sem DRFC, os primeiros apresentaram pior VEF1 (em % do previsto) - 22,67 ± 5,03 vs. 59,58 ± 28,92; p = 0,041 - e maior declínio do VEF1 (−36,00 ± 23,52 vs. −8,13 ± 17,18; p = 0,041) no final do acompanhamento. Conclusões: O CGM foi capaz de identificar anormalidades glicêmicas não detectadas pelo TOTG que se relacionaram com reduções precoces do IMC. O CGM foi ineficaz na previsão do aparecimento de diabetes nesta população com FC. Diferentes critérios diagnósticos para diabetes podem ser necessários para indivíduos com FC.

2.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 37(9): e00255920, 2021. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1345630

ABSTRACT

Abstract: There is a conflict in the literature regarding the association between serum uric acid (SUA) levels and glycemic status. Therefore, we evaluated the association between SUA level and glycemic status - impaired fasting glucose (IFG), impaired glucose tolerance (IGT), and diabetes mellitus - and insulin resistance, in a large Brazilian study. This is a cross-sectional, observational study with 13,207 participants aged 35-74 years, at baseline (2008-2010) of the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil). A multinomial regression analysis was performed to test the association between SUA and glycemic status (IFG, IGT, and newly diagnosed type 2 diabetes at the cohort baseline) after adjustments by age, sex, skin color, body mass index, physical activity, smoking, alcohol consumption, comorbidities, and medicines use. Logistic regression model was used to evaluate the association between SUA and insulin resistance by HOMA-IR. Stratified analyses by sex were performed. The mean age (standard deviation) was 51.4 (8.9) years, 55.2% of participants were women. There were 1,439 newly diagnosed diabetes. After all adjustments, higher SUA was associated with IFG, IGT, and diabetes, with odds ratio (OR) = 1.15 (95%CI: 1.06; 1.25), 1.23 (95%CI: 1.14; 1.33), and 1.37 (95%CI: 1.24; 1.51), respectively. There was association between SUA levels and insulin resistance with OR = 1.24 (95%CI: 1.13; 1.36). In analysis stratified by sex, higher SUA persisted independently associated with impaired glycemic status. Our results suggest that a higher SUA levels were significantly associated with glycemic status in a large Latin American population, mainly among women.


Resumo: Há uma controvérsia na literatura a respeito da associação entre níveis de ácido úrico sérico (AUS) e glicemia. Portanto, avaliamos a associação entre AUS e glicemia (glicemia em jejum alterada, intolerância glicêmica e diabetes mellitus), além da resistência insulínica, em uma amostra grande no Brasil. O estudo transversal observacional incluiu 13.207 participantes com idade entre 35 e 74 anos na linha de base (2008-2010) do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil). Foi realizada análise de regressão multivariada para testar a associação entre AUS e glicemia (glicemia em jejum alterada, intolerância glicêmica e diagnóstico novo de diabetes tipo 2 na linha de base da coorte) depois de ajustar para idade, sexo, cor, índice de massa corporal, atividade física, tabagismo, consumo de álcool, comorbidades e uso de medicação. O modelo de regressão logística foi usado para avaliar a associação entre AUS e resistência insulínica por HOMA-IR. Foram realizadas análises estratificadas por sexo. A média de idade (DP) foi 51,4 (8,9) anos, e 55,2% dos participantes eram mulheres. Houve 1.439 novos diagnósticos de diabetes. Depois de todos os ajustes, o AUS esteve associado à glicemia em jejum alterada, intolerância glicêmica e diabetes, com odds ratio (OR) = 1,15 (IC95%: 1,06; 1,25), 1,23 (IC95%: 1,14; 1,33) e 1,37 (IC95%: 1,24; 1,51), respectivamente. Houve uma associação entre níveis de AUS e resistência insulínica, com OR = 1,24 (IC95%: 1,13; 1,36). Na análise estratificada por sexo, persistiu a associação independente entre AUS elevado e glicemia. Os resultados sugerem que níveis elevados de AUS estão associados de maneira significativa com a glicemia em uma população latino-americana grande, sobretudo entre mulheres.


Resumen: Hay un conflicto en la literatura respecto a la asociación entre los niveles de ácido úrico sérico (AUS) y el estado glucémico. Por eso, evaluamos la asociación entre el nivel AUS y el estatus glucémico: glucosa alterada en ayunas (GAA), tolerancia a la glucosa alterada (TGA) y diabetes mellitus (diabetes), comparados con la resistencia a la insulina en un amplio estudio en Brasil. Se realizó un estudio transversal, observacional con 13.207 participantes, con edades comprendidas entre los 35-74 años, en la base de referencia del Estudio Longitudinal de Salud entre Adultos brasileños (2008-2010) (ELSA-Brasil). Se realizó un análisis de regresión multinomial para probar la asociación entre AUS y el estado glucémico (GAA, TGA y de nuevo la diabetes tipo 2, diagnosticada en la cohorte como base de referencia) tras los ajustes por edad, sexo, color de piel, índice de masa corporal, actividad física, fumar, consumo de alcohol, comorbilidades, uso de medicinas. Se usó el modelo de regresión logística para evaluar la asociación entre AUS y la resistencia a la insulina por el HOMA-IR. Se realizó también un análisis estratificado por sexo. La media de edad (desviación estándar) fue 51,4 (8,9) años, un 55,2% de los participantes eran mujeres. Hubo 1.439 nuevos casos de diabetes diagnosticados. Tras todos los ajustes, una AUS más alta estuvo asociada con GAA, TGA y diabetes, con odds ratio (OR) = 1,15 (IC95%: 1,06; 1,25), 1,23 (IC95%: 1,14; 1,33), y 1,37 (IC95%: 1,24; 1,51), respectivamente. Hubo asociación entre los niveles AUS y la resistencia a la insulina con OR = 1,24 (IC95%: 1,13; 1,36). En el análisis estratificado por sexo, una AUS más alta persistía independientemente asociada con un estado glucémico alterado. Nuestros resultados sugieren que unos niveles más altos de AUS estuvieron significativamente asociados con el estado glucémico en una amplia población latinoamericana, principalmente entre mujeres.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Glucose Intolerance/epidemiology , Diabetes Mellitus, Type 2/epidemiology , Uric Acid , Blood Glucose , Brazil/epidemiology , Cross-Sectional Studies , Longitudinal Studies , Fasting , Middle Aged
3.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 66(9): 1225-1228, Sept. 2020. tab, graf
Article in English | SES-SP, LILACS | ID: biblio-1136377

ABSTRACT

SUMMARY Polycystic ovary syndrome (PCOS) is an endocrinopathy with unknown pathophysiology among women of reproductive age. Several studies have been conducted to determine the prevalence of metabolic syndrome (MetS) among PCOS patients. Recent studies have reported varied prevalence of metabolic syndrome (MetS) in women with PCOS. The aim of this study is to determine if women with PCOS are at a higher risk of MetS or some degree of metabolic compromise. METHODS: This is an observational study. A total of 96 women diagnosed with PCOS (according to the Rotterdam consensus criteria) were included. Variables of diagnostic criteria for MetS according to the ATP III were analyzed at the first consultation. Data analysis was performed using Epi Info™ 7.2.2.16. RESULTS: We assessed the prevalence of obesity, blood pressure, glucose intolerance, and dyslipidemia in 96 women with PCOS and an average age of 28 (17-39) years. Forty percent of the women had BMI <25 kg/m2; 85.4% had blood pressure <130/85 mm Hg; 22.9% had HDL cholesterol >50 mg/dl, 57.3% had triglycerides <150 mg/dl, 63.5% had fasting glucose <100 mg/dl. According to the ATP III criteria for MetS, 8.33% met none of the criteria, 19.79% met one criterion, 15.63% two criteria, 41.67% 3 criteria, 13.54% 4 criteria, and 1.04% met the 5 criteria. CONCLUSION: Considering the high prevalence of MetS or altered metabolic components in PCOS patients at the moment of the diagnosis, its regular screening is necessary to reduce the mortality and morbidity rates in these women.


RESUMO A síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma endocrinopatia com fisiopatologia desconhecida em mulheres em idade reprodutiva. Vários estudos foram realizados para determinar a prevalência da síndrome metabólica (SM) em pacientes com SOP. Estudos recentes relataram prevalência variada de síndrome metabólica (SM) em mulheres com SOP. O objetivo deste estudo é determinar se as mulheres com SOP apresentam maior risco de SM ou algum grau de comprometimento metabólico. MÉTODOS: Estudo de desenho observacional. Foram incluídas 96 mulheres diagnosticadas com SOP (de acordo com os critérios de consenso de Roterdã). Variáveis de critérios de diagnóstico para SM de acordo com o ATP III foram analisadas na primeira consulta. A análise dos dados foi realizada usando o Epi Info™ 7.2.2.16. RESULTADOS: Avaliamos prevalência de obesidade, pressão arterial, intolerância à glicose e dislipidemia em 96 mulheres com SOP, com idade de 28 (17-39) anos. Quarenta por cento das mulheres tinham IMC <25 kg/m2; 85,4% tinham pressão arterial <130/85 mm Hg; 22,9% tinham colesterol HDL >50 mg/dl, 57,3% tinham triglicerídeos <150 mg/dl, 63,5% tinham glicemia de jejum <100 mg/dl. Segundo os critérios do ATP III para SM, 8,33% não possuíam critérios, 19,79% possuíam um critério, 15,63% possuíam dois critérios, 41,67% possuíam três critérios, 13,54% possuíam quatro critérios, 1,05% possuía os cinco critérios. CONCLUSÃO: Considerando a alta prevalência de SM ou algum componente metabólico alterado em pacientes com SOP no momento do diagnóstico, sua triagem regular é necessária para reduzir as taxas de mortalidade e morbidade nessas mulheres.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Polycystic Ovary Syndrome , Metabolic Syndrome , Triglycerides , Prevalence , Obesity
4.
Rev. estomat. salud ; 27(1): 31-42, 20190731.
Article in Spanish, English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1087744

ABSTRACT

Background: Periodontal disease is considered as a diabetes complication and has been suggested that periodontal treatment plus antibiotics should reduce glycated hemoglobin A, by reducing local production of pro inflammatory substances. Objective: To evaluate diabetic patients with periodontal disease under periodontal treatment plus topical antibiotics and reduction of HbA1c, compared to diabetic patients under periodontal treatment without antibiotics. Materials and Methods: Using PUBMED, SCOPUS, WEB OF SCIENCE, EMBASE and Google Scholar data bases, were screened documents from 2008 to 2018. The documents included were the clinical studies, which included non-surgical periodontal treatment plus topical antibiotics, whose outcomes included the HbA1c report. Two independent researchers evaluate title; abstract and bias risk with Downs Black scale and Cochrane tool. Documents with a score higher than 15 on average by the two evaluators were included. Results: Five articles, which find inclusion criteria, were identified. Two documents failed to demonstrate statistically significant effect when compared to non-surgical periodontal therapy alone. Conclusion: In general a modest reduction of HbA1c was identified when using antibiotic therapy.


Antecedentes: La enfermedad periodontal es considerada una complicación del paciente diabético y se ha sugerido que su tratamiento con o sin antibióticos podría aportar a la reducción de la hemoglobina glucosilada, al reducir la producción local de sustancias pro-inflamatorias. Objetivo: Evaluar pacientes diabéticos con enfermedad periodontal que recibieron terapia periodontal no quirúrgica (TPNQ) más antibióticos tópicos y la reducción de la hemoglobina glucosilada, comparados con pacientes que recibieron TPNQ sin antibióticos tópicos. Materiales y métodos: Se utilizaron bases de datos MEDLINE vía PubMed, WEB OF SCIENCE, SCOPUS, EMBASE y Google Scholar utilizando vocabulario controlado y limitando la búsqueda a los años 2008-2018. Los documentos incluidos fueron los estudios clínicos, que incluían tratamiento periodontal no quirúrgico mas antibióticos tópicos, cuyos desenlaces incluyeran el reporte de HbA1c. Estos fueron analizados por dos evaluadores independientes, para identificación de riesgo de sesgo con la escala Downs Black y herramienta Cochrane. Se incluyeron los documentos con puntuación mayor a 15 en promedio de los dos evaluadores. Resultados: Se identificaron 5 documentos que cumplen con los criterios de inclusión. Dos documentos no mostraron diferencias estadísticamente significativas para el cambio de la HbA1c, en comparación con la terapia periodontal sola. Conclusión: En general se evidencia una discreta reducción de HbA1c con la terapia periodontal usando antibióticos tópicos.

5.
São Paulo med. j ; 133(2): 73-77, Mar-Apr/2015. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-746644

ABSTRACT

CONTEXT AND OBJECTIVE: Several studies have evaluated the role of low 25-hydroxyvitamin D (25OHD3) in the pathogenesis of type 2 diabetes (T2DM) and have presented controversial results. The metabolic processes that culminate in T2DM begin under prediabetic conditions. Our aim was to analyze the association between 25OHD3 and glucose metabolism in individuals who were free from but at elevated risk of diabetes. DESIGN AND SETTING: Cross-sectional study at a tertiary hospital. METHODS: Anthropometric and laboratory profiles were determined in patients with one or more of the following risk factors: hypertension; body mass index (BMI) ≥ 25 kg/m2; waist circumference > 80 cm for women and > 94 cm for men; first-degree relatives with diabetes; women with large-for-gestational-age newborns or with gestational T2DM; HDL-cholesterol (high density lipoprotein) < 35 mg/dl; and triglycerides > 250 mg/dl. The patients were divided into two groups: one with prediabetes (abnormal fasting plasma glucose or oral glucose tolerance test) and the other with normal glucose (euglycemic). RESULTS: There was no statistically significant difference between the prediabetic group (n = 38) and euglycemic group (n = 15) regarding age (66.4 ± 10.6 versus 62.6 ± 9.1 years), gender (52.6 versus 73.3% female) and BMI (30.1 ± 4.61 versus 27.9 ± 4.7 kg/m2). Low serum levels of 25OHD3 were found in both groups, without any statistically significant difference between them (29.1 ± 11.8 versus 26.87 ± 9.2 ng/dl). CONCLUSION: There was no association between 25OHD3 levels and the clinical or laboratorial variables analyzed. .


CONTEXTO E OBJETIVO: Vários estudos já avaliaram o papel da 25-hidroxivitamina D (25OHD3) na patogênese do diabetes tipo 2 (DM2) e apresentaram resultados controversos. Os processos metabólicos que culminam no DM2 se iniciam no pré-diabetes. Nosso objetivo foi analisar a associação da 25OHD3 com o metabolismo glicêmico em indivíduos sem diagnóstico mas com alto risco para diabetes. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo transversal em hospital terciário. MÉTODOS: Medidas antropométricas e laboratoriais foram determinadas em pacientes com um ou mais dos fatores de risco: hipertensão; índice de massa corpórea (IMC) ≥ 25 kg/m2; circunferência abdominal > 80 cm no sexo feminino e > 94 cm no sexo masculino; parentes de primeiro grau com diabetes; mulheres com filho nascido grande para idade gestacional ou com DM2 na gravidez; colesterol HDL (high density lipoprotein) < 35 mg/dl e triglicerídeo > 250 mg/dl. Os pacientes foram divididos em dois grupos: um com pré-diabetes (glicemia de jejum ou teste de tolerância oral à glicose alterados) e outro com glicose normal (euglicêmicos). RESULTADOS: Entre pré-diabéticos (n = 38) e euglicêmicos (n = 15) não houve diferença estatística na idade (66,4 ± 10,6 versus 62,6 ± 9,1 anos), gênero (52,6 versus 73,3% feminino) e IMC (30,1 ± 4,61 versus 27,9 ± 4,7 kg/m2). Baixos niveis séricos de 25OHD3 foram encontrados nos dois grupos, sem diferença estatística entre eles (29,1 ± 11,8 versus 26,87 ± 9,2 ng/dl). CONCLUSÃO: Não houve associação entre os níveis de 25OHD3 e as variáveis clínicas e laboratoriais analisadas. .


Subject(s)
Aged , Female , Humans , Male , Middle Aged , /metabolism , Hypertension/metabolism , Prediabetic State/metabolism , Vitamin D/analogs & derivatives , Blood Glucose/analysis , Body Mass Index , Brazil , Cholesterol/blood , Cross-Sectional Studies , Dyslipidemias/metabolism , Glucose Tolerance Test , Luminescent Measurements , Risk Factors , Tertiary Care Centers , Triglycerides/blood , Vitamin D/metabolism , Waist Circumference/physiology
6.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 34(3): 128-132, mar. 2012. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-624739

ABSTRACT

OBJETIVO: Avaliar a importância do teste de tolerância à glicose oral (TTGO) no diagnóstico da intolerância à glicose (IG) e diabetes mellitus do tipo 2 (DM-2) em mulheres com SOP. MÉTODOS: Estudo retrospectivo em que foram incluídas 247 pacientes portadoras de SOP, selecionadas de forma aleatória. O diagnóstico de IG foi obtido por meio do TTGO de duas horas com 75 gramas de glicose de acordo com os critérios do World Health Organization (WHO) (IG: glicemia plasmática aos 120 minutos >140 mg/dL e <200 mg/dL); e o de DM-2 tanto pelo TTGO (DM: glicemia plasmática aos 120 minutos >200 mg/dL) quanto pela glicemia de jejum segundo os critérios da American Diabetes Association (glicemia de jejum alterada: glicemia plasmática >100 e <126 mg/dL; DM: glicemia de jejum >126 mg/dL). Para comparar o TTGO com a glicemia de jejum foi aplicado o modelo de regressão logística para medidas repetidas. Para a análise das características clínicas e bioquímicas das pacientes com e sem IG e/ou DM-2 foi utilizada a ANOVA seguida do teste de Tukey. O valor p<0,05 foi considerado estatisticamente significante. RESULTADOS: As pacientes com SOP apresentaram média etária de 24,8±6,3 e índice de massa corpórea (IMC) entre 18,3 e 54,9 kg/m² (32,5±7,6). O percentual de pacientes obesas foi de 64%, de sobrepeso 18,6%, e peso saudável 17,4%. O TTGO identificou 14 casos de DM-2 (5,7%), enquanto a glicemia de jejum detectou somente três casos (1,2%), sendo que a frequência destes distúrbios foi maior com o aumento da idade e IMC. CONCLUSÕES: Os resultados do presente estudo demonstram a superioridade do TTGO em relação à glicemia de jejum em diagnosticar DM-2 em mulheres jovens com SOP e deve ser realizado neste grupo de pacientes.


PURPOSE: To evaluate the importance of the oral glucose tolerance test for the diagnosis of glucose intolerance (GI) and type 2 diabetes mellitus (DM-2) in women with PCOS. METHODS: A retrospective study was conducted on 247 patients with PCOS selected at random. The diagnosis of GI was obtained from the two-hour oral glucose tolerance test with 75 g of glucose according to the criteria of the World Health Organization (WHO) (GI: 120 minutes for plasma glucose >140 mg/dL and <200 mg/dL), and the diagnosis of DM-2 was obtained by both the oral glucose tolerance test (DM: 120 minutes for plasma glucose >200 mg/dL) and fasting glucose using the criteria of the American Diabetes Association (impaired fasting glucose: fasting plasma glucose >100 and <126 mg/dL; DM: fasting glucose >126 mg/dL). A logistic regression model for repeated measures was applied to compare the oral glucose tolerance test with fasting plasma glucose. ANOVA followed by the Tukey test was used for the analysis of the clinical and biochemical characteristics of patients with and without GI and/or DM-2. A p<0.05 was considered statistically significant. RESULTS: PCOS patients had a mean age of 24.8±6.3, and body mass index (BMI) of 18.3 to 54.9 kg/m² (32.5±7.6). The percentage of obese patients was 64%, the percentage of overweight patients was 18.6% and 17.4% had healthy weight. The oral glucose tolerance test identified 14 cases of DM-2 (5.7%), while fasting glucose detected only three cases (1.2%), and the frequency of these disorders was higher with increasing age and BMI. CONCLUSIONS: The results of this study demonstrate the superiority of the oral glucose tolerance test in relation to fasting glucose in diagnosing DM-2 in young women with PCOS and should be performed in these patients.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Young Adult , /complications , /diagnosis , Glucose Tolerance Test , Glucose Intolerance/complications , Glucose Intolerance/diagnosis , Polycystic Ovary Syndrome/complications , Retrospective Studies
7.
São Paulo med. j ; 129(5): 300-308, 2011. ilus, tab
Article in English | LILACS | ID: lil-604789

ABSTRACT

CONTEXT AND OBJECTIVE: Early diagnosis of prediabetes should be done to avoid complications relating to diabetes mellitus (DM). The aim here was to assess the prevalence of prediabetes among individuals at high risk of developing DM, and to seek variables relating to glucose intolerance (GI) among individuals with normal fasting plasma glucose (FPG). DESIGN AND SETTING: Cross-sectional study at Hospital do Servidor Público Estadual, São Paulo. METHODS: The FPG and glucose tolerance test (GTT) were analyzed, from which the subjects were divided as follows: group 1 (FPG and GTT both normal), group 2 (normal FPG but abnormal GTT), group 3 (abnormal FPG but normal GTT), and group 4 (FPG and GTT both abnormal). The subjects' clinical, laboratory and anthropometric profile was determined. RESULTS: 138 subjects were studied: 44 in group 1, 11 in group 2, 33 in group 3 and 50 in group 4. The prevalence of prediabetes was 68.0 percent. Group 4 individuals were older than group 1 individuals [69.0 (55.5-74.0) versus 58.9 ± 11.8 years; P < 0.05], with greater prevalence of risk conditions for DM [5.0 (4.0-5.0) versus 4.0 (3.0-5.0); P < 0.05]. Among individuals with normal FPG, GI prevalence was 20.0 percent. No variables analyzed correlated with GTT. CONCLUSION: The prevalence of prediabetes was 68.0 percent, and 20.0 percent of subjects with normal FPG had GI. Although some anthropometric, clinical and laboratory variables have been correlated with DM and prediabetes, none, except for GTT, was able to screen for GI among subjects with normal FPG in the present study.


CONTEXTO E OBJETIVO: Deve-se diagnosticar o estado pré-diabético precocemente para evitar as complicações do diabetes mellitus (DM). Objetiva-se avaliar a prevalência de estado pré-diabético entre indivíduos sob risco de desenvolvimento de DM, buscando variáveis relacionadas à intolerância à glicose (IG) naqueles com glicemia de jejum (GJ) normal. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo transversal no Hospital do Servidor Público Estadual, São Paulo. MÉTODOS: Analisou-se GJ e teste oral de tolerância a glicose (GTT), que determinaram a seguinte divisão: grupo 1 (GJ e GTT normais), grupo 2 (GJ normal e GTT alterado), grupo 3 (GJ alterada e GTT normal) e grupo 4 (GJ e GTT alterados). Determinou-se o perfil clínico, laboratorial e antropométrico dos indivíduos estudados. RESULTADOS: Estudaram-se 138 indivíduos: 44 no grupo 1, 11 no grupo 2, 33 no grupo 3 e 50 no grupo 4. A prevalência de estado pré-diabético foi 68,0 por cento. Indivíduos do grupo 4, em relação ao grupo 1, demonstraram idade mais avançada [69,0 (55,5-74,0) versus 58,9 ± 11,8 anos, P < 0,05] e maior prevalência de condições de risco para o DM [5,0 (4,0-5,0) versus 4,0 (3,0-5,0), P < 0,05]. Dentre aqueles com GJ normal, 20,0 por cento apresentaram IG. Nenhuma variável se correlacionou com o GTT. CONCLUSÃO: A prevalência de estado pré-diabético foi 68,0 por cento; 20,0 por cento daqueles com GJ normal apresentaram IG. Apesar de algumas variáveis clínicas, antropométricas e laboratoriais estarem descritas como relacionadas ao DM e ao estado pré-diabético, no presente estudo, nenhuma, à exceção do GTT, foi capaz de rastrear a presença de IG entre aqueles com GJ normal.


Subject(s)
Aged , Female , Humans , Male , Middle Aged , Blood Glucose/metabolism , Glucose Intolerance/epidemiology , Prediabetic State/epidemiology , Brazil/epidemiology , Cross-Sectional Studies , Follow-Up Studies , Glucose Tolerance Test , Prediabetic State/metabolism , Prevalence , ROC Curve , Risk Factors , Statistics, Nonparametric
8.
J. bras. pneumol ; 36(supl.2): 43-46, jun. 2010.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-560650

ABSTRACT

A associação entre SAOS e a síndrome metabólica é reconhecida, sendo denominada síndrome Z. Os critérios para a síndrome metabólica incluem pelo menos três dos seguintes fatores: obesidade central (circunferência da cintura > 102 cm em homens e > 88 cm em mulheres); triglicérides > 150 mg/dL; HDL colesterol < 40 mg/dL em homens e < 50 mg/dL em mulheres; pressão arterial > 130/85 mmHg; e glicemia de jejum > 100 mg/dL. A obesidade central esta associada a SAOS e síndrome metabólica, havendo evidências de que a apneia do sono seja um fator de risco independente da obesidade, intolerância à glicose e resistência insulínica. Embora a obesidade central seja um fator de risco para ambas as condições, há evidências de que a apneia do sono seja um fator de risco independente para a intolerância à glicose e a resistência à insulina. Os mecanismos implicados decorrem da ativação do sistema nervoso simpático e do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal; da ativação de fatores pró-inflamatórios, como IL-6 e TNF-α; e da diminuição dos níveis de adiponectina mediados principalmente pela hipoxemia intermitente relacionada às apneias. Apesar dessas evidências, os resultados dos estudos são controversos em relação aos benefícios do tratamento da apneia do sono com CPAP nas alterações metabólicas. Adicionalmente, os poucos estudos que abordaram a apneia do sono obstrutiva como um fator de risco para as dislipidemias apresentaram resultados discordantes. Estudos controlados, populacionais e longitudinais são necessários para esclarecer a interação entre a apneia do sono e as consequências metabólicas no sentido de se tratar adequadamente esses indivíduos.


There is a recognized association between obstructive sleep apnea syndrome and metabolic syndrome, designated syndrome Z. The criteria for metabolic syndrome include at least three of the following factors: central obesity (waist circumference > 102 cm for males and > 88 cm for females); triglycerides > 150 mg/dL; HDL cholesterol < 40 mg/dL for males and < 50 mg/dL for females; arterial blood pressure > 130/85 mmHg; and fasting glucose > 100 mg/dL. Central obesity is associated with OSAS and metabolic syndrome, and there is evidence that obstructive sleep apnea is an independent risk factor for obesity, glucose intolerance and insulin resistance. The implied mechanisms result from the activation of the sympathetic nervous system and of the hypothalamus-hypophysis-adrenal axis; activation of pro-inflammatory markers, such as IL-6 and TNF-α; and the reduction in adiponectin levels, principally triggered by intermittent hypoxemia related to apnea. Despite such evidence, the results are controversial regarding the benefits of treating sleep apnea with CPAP in the presence of these metabolic alterations. In addition, the few studies that have addressed sleep apnea as a risk factor for dyslipidemia have presented conflicting results. Population-based, longitudinal controlled studies are necessary in order to elucidate the interaction between sleep apnea and metabolic consequences so that these individuals are properly treated.


Subject(s)
Female , Humans , Male , Metabolic Syndrome/complications , Sleep Apnea, Obstructive/complications , Dyslipidemias/etiology , Glucose Intolerance/etiology , Insulin Resistance , Risk Factors , Sleep Apnea, Obstructive/metabolism
9.
Arq. gastroenterol ; 47(1): 22-27, Jan.-Mar. 2010. ilus, tab
Article in English | LILACS | ID: lil-547609

ABSTRACT

CONTEXT: Cirrhosis, diabetes mellitus, impaired glucose tolerance, insulin resistance, and protein calorie malnutrition are important issues in cirrhotic patients because they can increase the progression of liver disease and worsen its prognosis. OBJECTIVE:To determine the prevalence of diabetes mellitus, impaired glucose tolerance and insulin resistance in cirrhotic patients being evaluated for liver transplantation and their impacts on a 3-month follow-up, and to compare fasting glycemia and oral glucose tolerance test. METHODS: A cross-sectional study was performed in consecutively included adult patients. Diabetes mellitus was established through fasting glycemia and oral glucose tolerance test in diagnosing diabetes mellitus in this population. HOMA-IR and HOMA-β indexes were calculated, and nutritional assessment was performed by subjective global assessment, anthropometry and handgrip strength through dynamometry. RESULTS: Diabetes mellitus was found in 40 patients (64.5 percent), 9 (22.5 percent) of them by fasting glycemia and 31 (77.5 percent) of them by oral glucose tolerance test. Insulin resistance was found in 40 (69 percent) of the patients. There was no relationship between diabetes mellitus and the etiology of cirrhosis. Protein calorie malnutrition was diagnosed in a range from 3.22 percent to 45.2 percent by anthropometry, 58.1 percent by subjective global assessment and 88.7 percent by handgrip strength. Diabetes mellitus identified by oral glucose tolerance test was related significantly to a higher prevalence of infectious complications and deaths in a 3-month period (P = 0.017). CONCLUSION: The prevalence of diabetes mellitus, impaired glucose tolerance, insulin resistance and protein calorie malnutrition is high in cirrhotic patients on the waiting list for liver transplantation. There were more infectious complications and/or deaths in a 3-month follow-up period in patients with diabetes mellitus diagnosed ...


CONTEXTO: Cirrose, diabetes mellitus, intolerância à glicose e resistência insulínica é uma associação que vem sendo discutida, bem como a desnutrição nesta população, pelo risco de pior evolução de hepatopatia. OBJETIVO: Determinar a prevalência de diabetes mellitus, intolerância à glicose e resistência insulínica e desnutrição protéico-calórica em cirróticos (vírus C+ ou -) candidatos a transplante hepático e avaliar a capacidade diagnóstica dos testes de diabetes mellitus e seu impacto na evolução em 3 meses. MÉTODOS: Estudo transversal prospectivo de pacientes consecutivos, com avaliação de diabetes mellitus por glicemia de jejum e/ou teste de tolerância oral à glicose, cálculo dos índices HOMA-IR e avaliação nutricional através da avaliação subjetiva global, antropometria e força do aperto de mão não-dominante. RESULTADOS: Sessenta e quatro virgula cinco por cento tinham diabetes mellitus, 9 (22,5 por cento) deles foram diagnosticados por glicemia de jejum e 31 (77,5 por cento) por tolerância oral à glicose. A resistência insulínica foi encontrada em 40 pacientes (69 por cento). Não houve relação com a causa da cirrose. A desnutrição protéico-calórica foi encontrada em 3,22 por cento dos pacientes através do índice de massa corporal, 45,2 por cento por antropometria, 58,1 por cento pela avaliação subjetiva global e 88,7 por cento pela força do aperto de mão não-dominante. Houve associação entre diabetes mellitus diagnosticado pelo teste de tolerância oral à glicose e a maior prevalência de complicações infecciosas e/ou morte em 3 meses (P = 0,017). CONCLUSÃO: A prevalência de diabetes mellitus, intolerância à glicose, resistência insulínica e desnutrição protéico-calórica é alta em cirróticos em lista de transplante hepático. A evolução em 3 meses é pior quando há diabetes mellitus. O teste de tolerância oral à glicose teve rendimento superior à glicemia de jejum no diagnóstico de diabetes mellitus. Sugere-se o emprego rotineiro ...


Subject(s)
Female , Humans , Male , Middle Aged , Diabetes Mellitus/diagnosis , Glucose Intolerance/complications , Insulin Resistance , Liver Cirrhosis/complications , Protein-Energy Malnutrition/complications , Cross-Sectional Studies , Diabetes Mellitus/epidemiology , Glucose Tolerance Test , Glucose Intolerance/diagnosis , Glucose Intolerance/epidemiology , Liver Transplantation , Prevalence , Prospective Studies , Protein-Energy Malnutrition/diagnosis , Waiting Lists
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL